Quanto tempo eu não falava isso por aqui!!!
Quem acompanha o blog, por favor me desculpe, vou tentar continuar mantendo uma média razoável de posts por aqui.
Apesar de não ter gerado informação nestes últimos dias por aqui estive, como sempre acompanhando de perto o que rola no mundo do surf.
Devia ter ficado feliz com a sequência de campeonatos realizados na Perna Brasileira do WQS, mas o saldo para mim não foi tão positivo.
Para piorar ainda mais, o WCT que começou hoje na Praia da Vila em Imbituba, parece mais um WQS Prime, com a falta das estrelas mundiais e a entrada de diversos surfistas nacionais e locais.
Chance para alguns atletas brasileiros mostrarem seu potencial, como o jovem Alejo Muniz, Campeão Mundial Junior do ISA este ano na França.
Chance também para atletas como Heitor Alves e Léo Neves, que aliás já garantiu vaga no Round 3. Estes atletas têm a possibilidade de subir mais algumas posições no ranking e até mesmo garantirem a reclassificação para o WCT do ano que vem pelo ranking do próprio WCT que garante vaga para quem ficar até a 27ª posição.
Se torcida resolvesse, no WCT só teriam brasileiros... mas precisamos ser realistas.
Até que ponto vale ficar se matando de torcer pelos atletas nacionais, em diversos campeonatos ao longo do ano e pelo mundo todo, deixando de fazer outras coisas ou durmindo tarde para ver ao vivo os campeonatos, enquanto os atletas não conseguem manter foco e frequência de resultados?
Se já é assim no WQS com ondas de baixa qualidade, imaginem como será no WCT, chegando com pouca experiência e sofrendo com as ondas grandes, difíceis, com o alto nível de competição, com o chaveamento que privilegia os TOPS, com pressão local e dificuldades financeiras.
Acho que agora vale a pena ser consciente e esperar a hora certa para entrar na elite do Surf Mundial.
Torço muito pelos brasileiros, mas acredito que do jeito que está o ranking do WQS, se algum outro brasileiro conseguir atingir a lista de 15 atletas que entram para o WCT nas etapas do Hawaii, será com certeza merecedor de curtir 11 etapas das melhores ondas do mundo.
Se não... ano que vem com planejamento, esses mesmos atletas com certeza estarão mais maduros e poderão focar no objetivo do acesso ao DREAMTOUR.
Boa sorte.
ALOHA!
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